Os 20 melhores games de 2011

2011 foi um excelente ano para o video game.

Muitos jogos de grande orçamento, blockbusters que prometeram muito e cumpriram na maioria dos casos, e alguns jogos inteligentes e independentes como recheio disso tudo. As pessoas ainda estão completamente perdidas no mundo de Skyrim, seus compromissos e afazeres abandonados, mergulhados em um mundo quase que infinito.

Esta lista é compilada muito por preferências pessoais mas levando em conta a diversão em detrimento das vendas ou do hype que existe muito nesse meio.

20. To The Moon

Todos os criadores de jogos deveriam ser forçados a jogar To The Moon, um jogo independente de PC que joga você em uma montanha russa de emoções atraves das memórias de um velho no fim da vida. É belo, com uma história sobre amor e entendimento, muito drasticamente diferente do esquema "tropas salvando o mundo" que vemos aos montes hoje. Não existe muita interação no jogo todo, mas gaste as 4 ou 5 horas necessárias para terminar o game e tente não chorar com o final.

19. The Witcher 2

Se você é do tipo que arranca os cabelos diante de uma decisão moral tipo Mass Effect ou Dragon Age, então the Witcher vai fazer você perder o sono. Não existe bom nem mau aqui, apenas sombras disso e as escolhas se tornam cada vez mais dificeis quando você perceber que elas geram enormes reações como em nenhum outro game. Witcher 2 tem belíssimos graficos e batalhas estratégicas, mas o que faz as pessoas não esquecerem desse RPG é o seu nível de imersão.

18. Gemini Rue

Parte Blade Runner, parte Monkey Island, este adventure sci-fi noir é marcados pelos quebra-cabeças e reviravoltas no enredo. É curto, agradável, e satisfatório, o tipo de experiência que você pode (e deve) ter durante uma noite ou duas de jogatina.

Experts em aponte-e-clique podem não achar Gemini Rue muito dificil, mas o que vale é a experiencia digna dos dias de glória da Lucas Arts e da Sierra.

17. Jetpack Joyride

É facil cair no truque de pensar que uma jogo se torna melhor quando você aumenta a complexidade dele. Jetpack Joyride é o perfeito exemplo de jogo com uma ideia simples - você toca a tela para mover para cima e não toca em nada para mover para baixo - perfeito para Android/iOS. A ótima ideia se extende ao veiculos que você pode dirigir, as missões que te recompensam com moedas e os diversos dlcs que vão renovando e dando mais o que ver e jogar. Para um jogo que custa só 1,99 em media, essa é uma das minhas melhores lembranças de 2011.

16. Legend of Heroes: Trails in the Sky

Esta aventura de PSP é emocionante e divertida, e tudo o mais que existe entre isso. Legend of Heroes tem amor, traição, combates interessantes, uma tonelada de sidequests e tudo o mais que você poderia querer de uma RGP Japonês, incluindo uma hilária cena de crossdressing.

15. Bulletstorm

Este jogo fracassou, provavelmente porque a história e os personagens tomaram uma surra do imbativel Gears of War da mesma produtora, a Epic. Mas olhando bem para o design de personagens e o geito de falar escatológico e durão do elenco você encontra o mesmo tipo inovador de mecanica de tiro as reviravoltas no roteiro que fizeram de Gear of War tão bom. Sem duvida Bulletstorm foi em 2011 um dos mais satisfatório jogos de ação. Compre o jogo original e ajude a convercer a Epic a criar uma sequencia!

14. Uncharted 3

A história principal de Uncharted 3 pode ser dificil de acompanhar, e existem alguns truques na narrativa que eu não gosto muito, mas a interção entre os personagens deixa claro perceber porque a Naughty Dog é tão respeitada: Ninguém conseque criar personagens e situações como Amy Henning e sua equipe, e é incrivelmente agradável e facil de curtir as reviravoltas de Natahn Drake e sua gangue de ladões. As sequencias de ação são nada menos do que de tirar o fôlego: vôce vai encarar lutas em terra, no mar e é claro no ar. Uncharted 3 é como olhar os inumeros filmes de ação que inspiraram George Lucas e Steven Spielberg a criarem Indiana Jones, mas em inumeros aspectos Drake é um personagem muito mais interessante que Harrison Ford.

13. Superbrothers Sword e Sworcery EP

Superbrothers Sword e Sworcery EP é um jogo de momentos: alguns tão pequenos quanto olhar um alce andar pelos arbustos, outros mais reveladores e que transformam o mundo. Mas cada um é poderoso. Este é um jogo especial que faz você sentir que foi criado pensando em você. Um adventure aponte e clique que não via fazer você se sentir frustrado e com desafios que muitas vezes forçam você a fuçar o cenários até achar a saida. Ele esta entre momentos de lazer e de coração acelerado. Não se parece com absolutamente nada que você já tenha jogado antes.

12. Rayman Origins

Isto é side-scroller 2D com orgulho, colorido e e com animações ricamente detalhadas é sem duvida o game de melhor apelo visual que já joguei em anos. O frame-rate constante realmente ajuda muito a se gostar do game. Como New Super Mario Bros de Wii, Rayman Origins foi criado para ser ótimo tanto single como em multiplayer. Com uma jogabilidade mais rápida e brutal que o game do Wii. Eu quase prefiro esse ao sucesso da Nintendo. Quase.

11. Resistance 3

O primeiro Resistance foi um sucesso para o PS3, mas os fans desanimaram um pouco no segundo game. A Insoniac olhou para tras para o que fazia o primeiro game tão mais divertido para criar este terceiro, e o que resultou foi este mix de atmosfera, ambientação e horror crescente impecáveis.

10. Dead Space 2

Embora tenha se transformando em uma espécia de corredor shooter-gore sem cérebro nessa sequencia, Dead Space 2 esta recheado de muitos momentos de terror e sustos como a tempos não se via. Com um design elegante acabou superando seu antecessor, mesmo que você estava tão bem armado que nenhum dos monstros teve alguma chance nesses corredores abandonados, coisa que dificilmente aconteceria no primeiro game. Esses altos e baixos tornam dificil escolher realmente entre Dead Space 1 ou 2, mas você deve jogar tudo o que essa sequencia tem de bom antes de decidir.

9. Alice Madness Returns

Em um ano de tantas sequencias e remakes, Alice Madness Returns é um dos poucos que apresenta algo significativamente renovado, levando os jogadores até wonderland... e seu próprio inferno.

Os ambientes variados e cenários criativos e perturbadores quase nos fazem esquecer o quão repetitiva são as sequencias de plataforma de Alice. A personagem principal esta lindamente caracterizada como uma garota esquizofrenica-perversa e confusa, acusada de incendiar sua casa e matar sua família. Que outro game tem uma cena de lobotomia/tortura linda e sangrenta? Certamente um jogo para poucos.

8. Dark Souls

Em um ano de jogos fáceis que praticamente levam você pela mão ate o fim, é incrível ver um tão dificil que faz questão de te dar um tapa na cara. Dark Souls vai do céu ao inferno se você começar ele sem estudar sua mecanica e jogabilidade. Mas esse tipo de choque é na real algo bom. O mundo de Dark Souls não se importa nem um pouco se você vive ou morre. Existe uma sensação no game de que você pode morrer a qualquer momento. E quando (e se) você ganhar, você sempre vai sentir que mereceu a vitória.

7. Bastion

Os melhores games são sempre lançados com algum tipo de truque como um novo modo de jogar ou de estabelecer o gênero. Bastion impressiona a primeira vista devido a seus gráficos, exuberantes cenários pintados a mão, e pela sua trilha sonora emocionante. O melhor de tudo, no entanto, é o narrador do jogo que parece contar a história do jogo que você jogou. Ele cita tudo, desde as armas que você escolheu ao erros que você cometeu ao tentar seguir seu caminho atraves da intrigante história do game.

6. Super mario 3D land

Um console soó é bom quando seus jogos são bons. Lembra do Nintendo 64, com so seu controle de visual idiota e seus cartuchos ultrapassados em 1996: Nada disso importa depois de alguns minutos explorando Super Mario 64. Super mario 3D Land foi o motivo de ser do 3DS por algum tempo. Não é somente um jogo fantástico, quase no nivel do brilhante Super Mario Galaxy, mas ele corrigiu muitos dos defeitos desse tipo de jogo plataforma. O 3D é um bonus legal em outros jogos do 3DS, mas é absolutamente indispensável em 3D Land, com a adição dos muitos quebra cabeças que se valem do efeito 3D durante todo o game. Eu nunca sequer cogitei desligar o 3D nesse game durante minhas várias horas de jogo coletando moedas.

5. L.A. Noire

Sua habilidade de gostar de L.A. Noire é relativa a sua habilidade de olhar para tras e perceber a limitada jogabilidade. Por vezes este titulo esteve na lista dos mais desapontadores jogos do ano. Eu penso que muito em breve este game deve virar cult, por conta de suas animações faciais quase assustadoras de tão reais, e seu poder de ambientação. A história é bem escrita o suficiente para manter você interessado mesmo quando a jogabilidade por vezes faz você querer desistir do game.

4. Portal 2

Se existe uma coisa em que a Valve é conhecida, além de ter um cuidado enorme com a narrativa, é sua quase patológica preocupação com a opinião dos seus fans. Portal 2 é um exemplo claro dessas duas coisas. Não apenas te da muito mais do que fez o primeiro Portal ser tão ótimo - fases de fritas o cérebro e uma dose de humor negro na medida. Um modo cooperativo surpreendentemente bem acabado, uma gama de novos movimentos e possibilidades, e uma performance de voz de Stephen Merchant e J. K. Simons nunca antes vista em nenhum game. Um verdadeiro alivio em um ano cheio de jogos mundo-aberto e de tiro.

3. Batman Arkham City

É simples: Seja o Batman. Tudo o que fez de Arkham Asylum um sucesso esta presente em Arkham City, com a adição de muita mas muita liberdade, mais combates, mais Gotham City, mais bat-cacarecos, mais trofeus, mais desafios, mais vilões. Tudo isso junto para formar um mundo aberto perfeito para dar muitos socos e atirar muitos batarangs. Ah, e ainda você pode jogar como a Mulher Gato!

2. The Legend of Zelda: Skyward Sword

Algumas pessoas vão tentar te dizer que Skyward Sword se vale muito do controle de movimento, que te permite movimentar o controle e fazer Link movimentar sua espada exatamente no mesmo sentido com precisão. Não é isso que faz desse Zelda possivelmente o melhor de todos os Zeldas já feitos. Isso é somente um atributo que não tem impacto nenhum no game em si. Não de ouvido a essas pessoas, o jogo é muito mais que isso.

1. The Elder Scrolls V: Skyrim

Muito já foi dito sobre como o RPG de mundo aberto da Bethesda permite criar suas proprias histórias. Skyrim é o que você quiser que ele seja, com um mundo tão vibrante, é facil cair na ilusão de que ele realmente existe. Por outro lado seus defeitos e bugs são dificeis de engolir, particularmente no PS3. Mas é quase impossivel achar outro game com tamanha quantidade de escolhas.

Quando pensamos nos jogos que mais se destacaram em 2011, Skyrim esta no centro de tudo, ambição e execução. O jogo é o melhor não durante os seus maiores momentos, mas nos pequenos detalhes de seu imenso mundo, aquelas pequenas coisas que fazem valer cada minuto gasto admirando-as. De uma escola de magos bastante frequentada a um farol abandonado cheio de cadáveres, os marcos em Skyrim são peculiares e inigualáveis.

Talvez a maior prova do sucesso da Bethesda é que após mais de 80 horas de jogo, minha estante esta lotada de outros games que quero jogar e eu simplesmente não consigo para de jogar Skyrim.