domingo, 27 de novembro de 2011

To The Moon - O melhor Indie game desde Machinarium



Em To The Moon, você encarna dois cientistas que trabalham em uma agência que concede últimos desejos a seus clientes doentes terminais. Usando uma tecnologia estilo A Origem, eles tem acesso a mente dos pacientes, então navegam pelas memórias e alteram os acontecimentos, efetivamente mudando suas vidas inteiramente.

Então quando um cliente, um homem velho chamado Johnny, diz que deseja ir a lua mas não sabem bem porque quer isso. Os doutores Eva Rosalena e Neil Watts entram na memória de Johnny e começam a procurar pelo seu passado para descobrir. Os problemas começam quando ao alterar o passado acabam presos em uma teia de mistérios e situações incomuns enquanto o tempo de vida de Johnny vai ficando menor.

Esta é uma história sobre amor e perda a maior parte do tempo. Mas também sobre a natureza humana, sobre os pequenos e devastadores enganos que cometemos, sobre os frágeis laços que nos unem. Sobre comunicação. E sobre a frustação de ter algo a dizer mas não saber como faze-lo.

Ocasionalmente é hilario, graças a excelente quimica entre os personagens Rosalene e Watts. Eles constantemente fazem tiradas de humor um com o outro dando mais leveza a essa história séria.

Toda a experiência é belamente acompanhada por uma trilha sonora de piano misturando estilo 16 bits com arranjos mais atuais.

Então, o que tenho a dizer para finalizar é, "você tem que jogar To The Moon, assistir o final e dizer: Nossa, isso foi mais do que ótimo e estou bem satisfeito" O criador Kan Gao diz que tem planos para desenvolver diversas sequências para um futuro próximo.

To The Moon foi lançado apenas para PC :( Uma versão de DS ou PSN/LIVE seria muito bem vinda.

2 comentários:

Ecce Marco David disse...

Sabem de uma coisa: o 3D é algo maravilhoso, os jogos atuais são – muitas vezes – magníficos. Mas eu sinto falta, MUITO SINCERAMENTE, de novos e excelentes RPGs como só os 16/32 bits conseguiam fazer. Phantasy Star, Chrono Trigger, Final Fantasy e cia. São imortais.

Deivd disse...

Também sinto falta de jogos assim, principalmente a era 32 bits. Alguns RPG 128 bits se salvam, como Skies of Arcadia e FF 12